Verão 2018 consolida modelo que garante água à Grande Florianópolis

Com a entrada em operação da Adutora 1.200 mm, que aumenta o fornecimento de água para Florianópolis, São José e Biguaçu, a Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (CASAN) fecha sua Operação Verão 2018, consolida o Sistema de Abastecimento de Água (SAA) da Grande Florianópolis e encerra um ciclo que por décadas maltratou a região.

“Nos últimos três anos já não faltou água para abastecer moradores e turistas, mas com a implantação da Adutora 1.200, que é a maior do Estado, conseguimos solucionar os últimos problemas da região”, diz o presidente da empresa, engenheiro Valter José Gallina. “As dificuldades localizadas na Bacia do Itacorubi, em Florianópolis, e em bairros mais altos de São José e de Biguaçu estão superados”, complementa.

A partir de agora, falta de água na Grande Florianópolis só deve ocorrer em caso de acidente na rede, como rompimento ou grandes vazamentos. “Hoje temos estrutura suficiente para abastecer moradores durante o ano todo e os visitantes durante a temporada de Verão”, afirma o engenheiro Joel Horstmann, gerente Operacional da Companhia. “Uma prova disso é que no ano passado atravessamos sem sobressaltos uma das maiores estiagens dos últimos 15 anos, que se estendeu de maio a setembro.”
Nos últimos quatro anos a CASAN investiu mais de R$ 600 milhões para solucionar problemas históricos de abastecimento de água no Estado. Cerca de R$ 150 milhões foram direcionados à Região Metropolitana, onde o passivo era mais alto no Verão, atrapalhando o turismo, afetando a economia e gerando traumas na população.

PRINCIPAIS INVESTIMENTOS

A principal obra para deixar no passado esse ciclo foi o Sistema Flocodecantador, que desde 2016 aumentou em 50% a capacidade de tratamento de água da região. Além disso, a empresa trocou redes, implantou adutoras maiores, instalou reservatórios mais modernos, abriu novos poços e fez melhorias em todas as unidades de captação e de tratamento, como a troca de motores e a substituição de instalações elétricas.

Outra obra considerada fundamental foi a que desviou para uma área de segurança a adutora do Rio Pilões, o principal manancial do Sistema de Abastecimento da Região Metropolitana. A adutora, com 800 mm de diâmetro, agora está assentada sob a estrada, eliminando os trechos aéreos que em meio à Serra do Tabuleiro a tornava vulnerável aos constantes deslizamentos de terra.

Essa obra de Pilões foi colocada à prova com a quantidade recorde de chuvas registrada nas primeiras semanas de 2018. As chuvas fortes e constantes, aliás, impediram a quebra do recorde do consumo de água neste Verão. Em períodos chuvosos é reduzido naturalmente o volume gasto, por exemplo, com lavagens de carros, pátios e calçadas e, ao baixar a temperatura ambiente, inibe também o consumo de água para hidratação.

CONFIANÇA POR MUITOS ANOS

“O importante é que a Companhia implementou medidas que são estruturais, e que vão beneficiar a Região Metropolitana por muitos anos. É preciso estar atento a novos investimentos, mas temos agora um sistema de abastecimento robusto, que traz para a CASAN mais confiança e tranquilidade para atender bem a população”, celebra o presidente.

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