Tecnologia no uso consciente da água

Por Assessoria de Comunicação da Sabesp

Uma das frentes do Programa de Uso Racional da Água (PURA) é a intervenção tecnológica nos locais que aderem ao trabalho com a substituição de equipamentos sanitários antigos por outros mais modernos e que permitem maior economia.

A ideia surgiu quando a Empresa realizou o projeto – piloto em suas próprias instalações justamente para testar as inovações e medir os resultados. Para isso foi criado um hidrômetro pulsado capaz de captar e transmitir informações de consumo em tempo real para dispositivos móveis. O equipamento foi instalado em banheiros e cozinhas de algumas áreas da empresa a fim de descobrir onde se gastava mais água.

Após analisar os dados, foi identificado que a cozinha era o cômodo onde havia maior consumo, seguido pela descarga do banheiro. De posse dessas informações, a etapa seguinte foi a busca pela parceria de empresas de louças e metais sanitários que acreditassem no programa e pudessem, em um primeiro momento, doar equipamentos economizadores para a Sabesp testá-los.

Conquistado o apoio dessas empresas, todos os equipamentos de banheiros e cozinhas de algumas unidades da companhia foram substituídos e, juntamente a isso, foi realizado um grande trabalho de conscientização com os funcionários.

Uma curiosidade é que, nesta época, a Sabesp também criou a Casa do PURA, que ficava instalada na sede da companhia, no bairro de Pinheiros, na capital paulista. “O espaço era um verdadeiro showroom. Nele ficavam expostos todos os equipamentos economizadores da época e, por meio de visitas agendadas, os interessados podiam conhecer”, explica o engenheiro Ricardo Chahin, gerente de Divisão e gestor do Programa de Uso Racional da Água, da Sabesp.

O projeto-piloto gerou uma economia significativa no consumo de água da companhia e ganhou visibilidade, comprovando que era eficiente. Por intermédio de um parecer jurídico, o Programa de Uso Racional passou a ser mais um serviço prestado pela empresa e foi adotado, na sequência, pelo Palácio dos Bandeirantes, sede do Governo paulista. Daí em diante, a iniciativa só avançou e conquistou o espaço e o reconhecimento atual.

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