Sanepar produz 3.000 mudas nativas na Barragem Piraquara II (PR)

Entre os tipos de mudas, estão araucárias – a árvore-símbolo do Paraná -, aroeiras, aleluias, cambarás, araçás e diversas outras, cujas sementes foram coletadas no mesmo local por um grupo de empregados. “No Paraná, a legislação preocupa-se em preservar a mata nativa, por isso, a Sanepar sempre se preocupa em utilizar apenas mudas nativas nas atividades de plantio no entorno de suas barragens”, explica o engenheiro florestal da Sanepar, Maurício Bergamini, que coordenou a atividade.
O diretor de Meio Ambiente da Sanepar, Glauco Requião, informa que o reflexo principal dessa atividade está na qualidade da água da Barragem. “Mais da metade de toda água consumida em Curitiba e na Região Metropolitana vem de áreas de mananciais protegidos por lei, como unidades de preservação ambiental. Para garantir que a água infiltre no solo e assegure quantidade e qualidade da água produzida é que a Sanepar mantém um programa de conservação de solos de todo o entorno das suas barragens e mananciais”, diz.
Localizada no município de mesmo nome, a Barragem de Piraquara II faz parte do sistema integrado responsável por abastecer com água tratada a capital do Paraná e diversos outros municípios. Sua bacia hidrográfica está em uma área de 58 quilômetros quadrados e o lago da Barragem possui 5,2 quilômetros quadrados. A Barragem contribui com 600 litros por segundo para esse sistema e, atualmente, a Região Metropolitana de Curitiba consome em torno de 8,8 mil litros de água por segundo.
Cerca de 60 pessoas participaram do início da produção dessas novas mudas, que incluiu a coleta artesanal de sementes na floresta e o semeio. Os participantes também percorreram, de barco, dois pontos da Barragem para avaliar os impactos de uma área degradada e o estágio de outra em que foi iniciado o processo de recuperação florestal.
Entre os participantes, estavam a geóloga Ana Carolina Pires Moreira e o técnico Anderson Luiz Carnim, que fazem parte da equipe de gestão de reservatórios da Sanepar.
“No nosso dia a dia, na cidade, às vezes não se imagina de onde vem a água. Ela está ali na torneira, disponível. O dia de hoje é para nos aproximar de onde vem nossa água, estimular nossa conscientização e mostrar a importância das ações de preservação ambiental como essas para a qualidade da água”, diz. Anderson concorda e completa com suas expectativas pessoais: “Ainda não tenho filhos, mas gostaria que eles também pudessem ter água de qualidade no futuro. O que eu faço hoje aqui hoje vai ajudar as futuras gerações a terem acesso ao abastecimento com condições iguais ou melhores que as minhas”, afirma.

Fonte: Gerência de Comunicação da Sanepar

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