Senhor Presidente, Segue para conhecimento e análise o “Relatório Executivo do Saneamento” desta semana (14/03/2018), produzido pela GO ASSOCIADOS, como parte integrante do contrato existente. O Relatório será enviado semanalmente.

Prezado (a) Presidente,
 

A operadora privada Iguá Saneamento publicou no último dia 12/03/2018 os resultados do ano de 2017, com um lucro de R$ 30,2 milhões. A companhia, que passou por reestruturação acionária e troca no controle no ano de 2017, reverteu um prejuízo de R$ 83,8 milhões relativo ao ano de 2016.

A receita de saneamento e serviços da companhia apresentou um crescimento de 14,7%, de R$ 342 em 2016 milhões para R$ 393 milhões no ano passado. Com isso, a geração de caixa, medida pelo Ebitda, passou de R$ 175 milhões para R$ 212 milhões, um crescimento de 18,4%, enquanto a margem Ebitda subiu de 34,5% para 39%.
 
No ano de 2016, o consumo médio de água no Brasil foi de 160,8 litros por habitante por dia. Esse consumo representou uma queda de 4,1% em relação à média entre os anos de 2013 e 2015, de acordo com o Diagnóstico dos Serviços de Água e Esgoto publicado pelo Ministério das Cidades. A redução ocorreu em todas as regiões.
 
No Brasil, 76,6% da água distribuída por prestadores passa por medição, ou seja, praticamente um quarto do volume disponibilizado sequer é medido, dificultando a gestão dos serviços e prejudicando o controle das perdas de água.
 
O Diagnóstico dos Serviços de Água e Esgoto apontou a participação de cada região, tanto no déficit total de acesso aos serviços de água e esgoto quanto no investimento total realizado. Este diagnóstico demonstrou que as regiões com melhores índices de cobertura dos serviços, Sudeste e Centro-Oeste, foram as únicas cuja participação nos investimentos foi superior à participação no déficit de acesso, ou seja, investiram proporcionalmente mais do que a média.
 
A arrecadação total das companhias de saneamento no Brasil foi de R$ 51 bilhões, um aumento de 16,1% em relação a 2015. As despesas de exploração no ano foram de R$ 37,2 bilhões, um aumento de 13,1% em relação ao ano de 2015. Com o aumento da arrecadação superior ao aumento nas despesas, o Índice de Suficiência de Caixa, que compara arrecadação e despesas, melhorou em 2,8 pontos percentuais, atingindo 110,0%.
 
Esta edição do Relatório Executivo – Saneamento conta ainda com uma entrevista exclusiva com Márcio Matheus, presidente do Sindicato das Empresas de Limpeza Urbana do Estado de São Paulo (Selur), que defende melhoras na regulação do setor para aumentar a estabilidade para os investimentos.

 
Um abraço,

Gesner

 
 

Anexos