Senhor Presidente, Segue para conhecimento e análise o “Relatório Executivo do Saneamento” desta semana (19/12), produzido pela GO ASSOCIADOS, como parte integrante do contrato existente. O Relatório será enviado semanalmente.

 

 

Prezado (a) Presidente,

Nesta edição do Relatório Executivo – Saneamento, a GO Associados apresenta uma análise acerca do ano de 2017 e de sua importância para o setor, bem como as perspectivas para o ano de 2018.
 
No início do ano de 2017 o Ministério das Cidades divulgou os dados do Sistema da Informações sobre Saneamento (SNIS), referentes ao ano de 2015, com pouco avanço em relação a 2014. O atendimento total de água aumentou 0,27%, para 83,30%, enquanto o atendimento urbano ficou estagnado em 93,08%. No tratamento de esgoto, houve alguma melhora, mas ainda muito aquém do necessário para atingir os serviços universais. Metade dos brasileiros não  tem acesso à coleta de esgoto, e menos da metade do esgoto gerado é tratado de forma adequada.
 
O ano de 2017 foi marcado também por eventos de seca extrema em diversas regiões, notadamente na região Nordeste e no Distrito Federal. A Agência Nacional das Águas (ANA) apresentou em novembro um estudo sobre a segurança hídrica no Brasil. O estudo apontou que, desde 2011, grande parte do país passou por precipitações abaixo da média histórica. O ano de 2018 pode ser marcado por melhores perspectivas para o setor, que deve estar no centro do debate público. O Brasil receberá o Fórum Mundial da Água, que estará no Hemisfério Sul pela primeira vez na história
 
No setor privado, o ano de 2017 foi marcado por consolidações. Dois novos projetos entraram em operação, ambos operados pela Aegea, a PPP da Cesan para esgotamento sanitário em Vila Velha e a subconcessão de água e esgoto da Agespisa em Teresina. Apesar do menor número de projetos em relação aos últimos anos, a subconcessão de Teresina representa um novo modelo promissor para o setor, além de ser o maior projeto de água e esgoto dos últimos anos.
 
O setor como um todo apresentou crescimento nos lucros e no Ebitda. A margem Ebitda das companhias pode ser dividida em três grupos, com Sanepar, Copasa e Iguá entre 30% e 40%, Sabesp ultrapassando a casa dos 40% e Aegea com margem superior a 50%, considerando os dados do terceiro trimestre, último período com resultados publicados.
 
A regulação do setor obteve importantes avanços, com a 2ª revisão ordinária da Sabesp, além do primeiro processo de revisão ordinária de outras duas companhias estaduais, Sanepar (PR) e Copasa (MG).
 
Um abraço,

Gesner

 
 

Anexos