Por G1

07/11/2017 08h04

IPC-C1 passou de uma queda de 0,25% em setembro para uma alta de 0,42% no mês seguinte, segundo a FGV.

Em outubro, a inflação percebida pelos consumidores de baixa renda ganhou força puxada pelo aumento de preços da energia elétrica e do botijão de gás, segundo o índice da Fundação Getulio Vargas (FGV). Também ficaram mais caros alimentos como batata e tomate.

O IPC-C1 passou de uma queda de 0,25% em setembro para uma alta de 0,42% no mês seguinte. No ano, o indicador que mede a variação de preços para famílias com renda de até 2,5 salários mínimos mensais acumula alta de 1,89% e, em 12 meses, de 2,14%.

De setembro para outubro, no geral, sofreram aumento de preços os itens relativos a alimentação (de -0,25% para 0,42%), habitação (de -0,33% para 1,06%), saúde e cuidados pessoais (de 0,03% para 0,21%), despesas diversas (de 0,27% para 0,49%) e comunicação (de -0,05% para 0,6%).

Veja quais são as maiores influências positivas

Tarifa de eletricidade residencial: de -2,72% para 4,16%

Batata inglesa: de -12,12% para 43,58%

Gás de bujão: de 1,83% para 3,93%

Tomate: de -10,24% para 10,70%

Pão francês: de -1,21% para 1,03%

Veja as maiores influências negativas

Leite tipo longa vida: de -3,90% para -2,78%

Tarifa de ônibus urbano: de -0,43% para -0,42%

Banana prata: de 1,02% para -7,22%

Açúcar refinado: de -4,40% para -3,12%

Feijão-carioca: de -8,49% para -5,80%