Nova técnica identifica ponto exato do vazamento em tubulações de água

Buscar vazamentos invisíveis exige técnicas e materiais específicos como hastes de escutas, geofones – espécie de auscultadores – ou outros equipamentos para que a Sabesp consiga detectar, corrigir o problema e evitar perdas de água.
No mercado já existe um equipamento que localiza o ponto exato do vazamento invisível, a partir de vibrações produzidas nas tubulações de água. Trata-se do correlacionador de ruídos, produto internacional e objeto de estudo entre Sabesp, Universidade Estadual Paulista (Unesp) e Fundação de Pesquisa do Estado de São Paulo, que trabalham juntas para testar um protótipo nacional e baratear os custos de produção.
Desde março, uma equipe de pesquisa da Universidade Estadual Paulista (UNESP) encontra-se nas dependências da Sabesp para testes com diferentes tipos de sensores e simulações em condições similares às encontradas nas ruas. A ideia é aproximar o projeto de pesquisa às necessidades e realidades da empresa para testar o equipamento nacional nas situações do cotidiano.
“Esse projeto é importante na questão de desenvolvimento tecnológico da Sabesp. A pesquisa vai proporcionar uma melhoria nos serviços da Sabesp e aumentar a eficiência da detecção de vazamentos. Além disso, estamos elevando o nível técnico de nossos profissionais, à medida que você está expondo ao mundo acadêmico a realidade de uma empresa, isso está permitindo grandes avanços e saltos tecnológicos nesse tema de pesquisa. Nossa expectativa é que tenhamos um trabalho que seja mais assertivo com um custo menor. Especificamente no equipamento teremos uma grande redução do custo com o aumento da eficiência ”, afirma o engenheiro Cícero Mirabô Rocha Filho, do Departamento de Planejamento Integrado.
O projeto também traz inovação e resultados importantes na área de pesquisa e desenvolvimento, conforme explica Marcelo Kenji Miki, gerente do Departamento de Execução de Projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação. “Esta troca de experiências destes dois mundos dá ao projeto de pesquisa mais chances de ser bem sucedido. E, para a nossa satisfação, é isso o que está ocorrendo com este projeto”, conclui.

Fonte: Assessoria de Comunicação Sabesp

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