Regras serão publicadas no dia 1º de janeiro para dar posse a auxiliares de Bolsonaro

Mariana Carneiro , Maeli Prado e Talita Fernandes – Folha de São Paulo

13.dez.2018 às 22h03

O redesenho dos ministérios, com as respectivas secretarias especiais, será objeto de uma medida provisória que será publicada em 1º de janeiro. A iniciativa é necessária para dar posse aos novos ministros.

A equipe do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), fundiu pastas criando superministérios, como o da Economia, e fatiou atribuições antes concentradas no Ministério do Trabalho.

Segundo integrantes da equipe do eleito, os servidores continuarão nos mesmos edifícios —ou seja, poderão ficar separados mesmo ao atuar em uma mesma pasta.

Após a MP, o futuro governo editará uma série de decretos para redirecionar a verba orçamentária. A maior dificuldade de realocação são os ministérios que foram fatiados, como o Trabalho.

Segundo o ministro do Planejamento, Esteves Colnago, que fará parte do futuro Ministério da Economia como secretário especial-adjunto da Fazenda, não há risco de as mudanças pararem o governo.

Na Economia, a secretaria especial da Previdência de Paulo Guedes terá o mesmo status das outras seis já anunciadas. Dessa maneira, Rogério Marinho se reportará diretamente a Guedes. Inicialmente elas seriam chamadas de secretarias gerais, mas mudaram de nome por organização do Executivo.

Nesta quinta-feira (13), dois diretores do Banco Central foram anunciados. Eles assumem no ano que vem, ao lado do futuro presidente da instituição, Roberto Campos Neto.

João Manoel Pinho de Mello, atual secretário de Política Econômica da Fazenda, assumirá a Diretoria de Organização do Sistema Financeiro. Bruno Serra Fernandes foi indicado para a Diretoria de Política Monetária.

O presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, foi confirmado como assessor especial de Guedes.