Por Juliana Schincariol – Valor Econômico

17/04/2018 – 05:00

A recuperação da economia e os planos de equacionamento de déficits levaram os fundos de pensão a reduzirem o resultado negativo acumulado no ano passado em R$ 34,5 bilhões, segundo a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc). Boa parte deste desempenho veio das três maiores fundações do país – Previ (Banco do Brasil), Petros (Petrobras) e Funcef (Caixa Econômica Federal) – que juntas têm investimentos de mais de R$ 300 bilhões.

Para 2018, uma repetição do cenário positivo tende a compensar um movimento de redução de metas atuariais pelas fundações. Esse movimento tem impacto sobre aumento dos passivos com consequentes reduções de superávits ou aumento de déficits. A tendência, portanto, na visão do diretor superintendente interino, Fábio Coelho, é de estabilidade dos resultados este ano em relação a 2017.