Por Agencia EFE

23/01/2018 06h00

Evento terá a presença das principais autoridades globais e realização de 400 painéis sobre temas que vão de crescimento sustentável a assédio sexual.

O Fórum Econômico Mundial começa nesta terça-feira (23) em Davos, na Suíça, com a presença de 3.000 pessoas, entre elas, as principais autoridades globais. O evento promoverá mais de 400 painéis e sessões de trabalho para debater questões que vão de tendências econômicas a assédio sexual.

Uma das novidades deste ano é a presença do presidente americano, Donald Trump. Tradicionalmente, os EUA não enviam seu chefe de estado para o evento, mas sim outros representantes. O último presidente americano a participar do Fórum foi Bill Clinton, em 2000.

O presidente Michel Temer e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, participam do evento.

Participam desta edição:

70 chefes de Estado e governo

900 representantes de ONGs

1.900 executivos de empresas

40 líderes culturais

35 empreendedores

80 jovens destacados

32 pioneiros tecnológicos

70 responsáveis de sindicatos, organizações religiosas e da sociedade civil

Cerca de 5 mil soldados e chefes do Exército suíço e da Polícia farão a segurança local. O espaço aéreo de Davos será fechado durante a reunião anual.

Davos terá painéis para discutir formas de crescimento mais igualitário, questões climáticas, o impacto de novas tecnologias no mercado de trabalho, o combate às ameaças cibernéticas e assédio sexual.

Neste ano, em sinal de apoio às questões de gênero, o Fórum será co-presidido unicamente por mulheres, que são 21% dos 3 mil participantes.

‘Fake news’, economia digital e ciberataques

Davos também terá espaço para um debate sobre as “fake news” (notícias falsas) e várias sessões dedicadas às ameaças cibernéticas, dados os recentes ataques mundiais a empresas . No evento, será lançado o Centro Global para a Cibersegurança para fomentar a cooperação.

O surgimento de novas tecnologias na economia digital e nas finanças, como a tecnologia “blockchain”, uma tecnologia digital que garante a veracidade das operações pela internet, será outra questão atual analisada.