A Estação Elevatória de Esgotos Águas Claras está em fase final de obra. Na manhã de ontem (05/02), o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, e o presidente da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), Maurício Luduvice, estiveram no local para acompanhar o andamento dos trabalhos. A obra vai custar cerca de R$ 5,7 milhões, com recursos da Caesb financiados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). A unidade fica às margens da Estrada Parque Taguatinga.

A elevatória tem o objetivo de recolher esgotos de algumas áreas de Vicente Pires e de parte de Águas Claras. Dessa elevatória, serão transferidos para tratamento na Estação de Tratamento de Esgotos Melchior, em Samambaia, que foi planejada para receber essa carga. A elevatória tem três bombas com potência de 500 cv, cada uma, vazão atendida de 546 l/s e possui gerador de emergência para o caso de pane no fornecimento de energia. A obra vai custar cerca de R$ 5,7 milhões, com recursos da Caesb, financiados pelo BID.

A população atendida por essa obra será de 130 mil habitantes. Com a elevatória, esgotos produzidos hoje por uma população de 60 mil habitantes, de Águas Claras, deixarão de ser encaminhados para a Estação de Tratamento de Esgotos Asa Sul, reduzindo a carga sobre essa ETE e, por consequência, o despejo de esgotos tratados no Lago Paranoá. Além de Vicente Pires e Águas Claras, no futuro serão atendidos por essa elevatória também os moradores de Arniqueiras e parte do Setor de Mansões do Park Way.

Para o presidente da Caesb, Maurício Luduvice, “esse é mais um investimento voltado para a melhoria do saneamento público no Distrito Federal, o que mostra que o Governo de Brasília e a Caesb estão preocupados com a melhoria da qualidade de vida da população. É uma obra que traz benefícios para a saúde dos moradores e para o meio ambiente”.