Por Marta Watanabe – Valor Econômico

A frustração com o desempenho da arrecadação tributária federal não pode ser atribuída integralmente ao ritmo lento de recuperação do país.

Mudanças estruturais ocorridas na economia também têm influência, como a perda de participação da indústria no PIB, a automatização de processos, o espaço que a transmissão de dados tomou da comunicação por voz e a transformação de empregados em pessoas jurídicas (“pejotização”).

A recuperação da atividade econômica, afirmam especialistas, não vai reverter esses fenômenos e a tributação dessa “nova economia” vai exigir mudanças profundas na estrutura tributária do país.