Cedae e SEAP formam mais uma turma de capacitação em Restauração Florestal

Por Assessoria de Comunicação da Cedae

Certificados foram entregues nessa quinta-feira, 17.

A Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae), com apoio da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (SEAP) e da Fundação Santa Cabrini, entregou, nessa quinta-feira (17/01), certificados de formação aos 35 alunos da III turma de capacitação em Restauração Florestal. A cerimônia ocorreu na Colônia Agrícola Marco Aurélio Vergas Tavares de Mattos, em Magé. O curso é uma iniciativa do Replantando Vida, programa socioambiental da Cedae que tem como objetivo dar oportunidade de trabalho e capacitação a pessoas em cumprimento de pena. 

A turma que se formou esta manhã é a terceira a receber conhecimento técnico e prático nas diferentes fases da restauração florestal, desde a semente até a floresta. Ao todo, o programa já beneficiou mais de 3.000 apenados do sistema prisional.

“O principal ganho é de autoestima, já que o curso oferece a essas pessoas a oportunidade de desenvolverem novas habilidades no momento em que estão retornando à vida em liberdade”, lembra Alcione Duarte, idealizador e coordenador do Programa Replantando Vida.

“O curso é muito importante, pois, além de chamar a atenção para a questão do reflorestamento, ajuda quem hoje não é bem visto pela sociedade. Ele nos transforma em pessoas capacitadas para o trabalho e nos faz ter compromisso e disciplina. Espero que a Cedae leve esta iniciativa para mais pessoas, fazendo com que se sintam como cidadãos”, diz M., de 33 anos.

Os alunos tiveram a orientação de diversos professores, pesquisadores e profissionais voluntários de 15 instituições parceiras. As aulas foram realizadas de 16 de outubro a 27 novembro, com carga horária de 158 horas totais, sendo 80 horas teóricas e 78 práticas, o que o torna um dos cursos de capacitação em restauração florestal mais completos do País.

“Essa oportunidade que a Cedae nos deu foi única. Ela mudou a visão que eu tinha sobre a natureza. Antes, achava que as árvores serviam apenas para melhorar a qualidade do ar e deixar as nossas cidades mais bonitas. Hoje vejo que são muito mais do que isso. Sem elas não há vida”, afirma R., de 30 anos.

A próxima turma do programa Replantando Vida deverá ocorrer em julho, mas o processo de seleção ainda não foi iniciado.

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